sábado, 17 de agosto de 2013

Espera Passar...




Boa noite meu menino...

Digo isto porque sei que quando receber esta, não mais será dia. Bom... Eu sai dai com vontade enorme de matar você. De me matar. Mas a vontade perdeu espaço para algo muito maior do que sou capaz de controlar. Ah meu amor... Meu grande e único amor. O que posso lhe dizer mediante as tão mal traçadas, porém certas linhas? Não preciso relatar com exatidão o que tais causaram-me. Acredito que o efeito pós te ler, é bem parecido ao escrever-me. Eu queria lavar a roupa suja, tirar o pó da estante, acentuar os tantos (I’s) que faltam para que nos acertemos. Mas quer saber? Não acho que na altura do campeonato isso seja mesmo relevante. Quem ama perdoa, esquece, releva, cuida... AMA. E eu te amo. Como eu amo você. E te amo pelo seu jeito todo errado de ser. Amo seus defeitos. Aqueles que pra você são enormes, mas que aos meus olhos, são tão pequenos. Amo o jeito que me olha quando durmo. Como quem zela e cuida. Me inquieto com as interrogações que acentuam seu olhar quando digo que esta tudo bem, e você só por me olhar sabe que não está. Amo quando canta pra mim letras que falam de nós. Amo suas caretas quando solto um trago no meio de uma conversa boba num domingo à tarde ou sua sobrancelha serrada e seu bico quilométrico quando assassino as molinhas. Eu amo tudo em você. Seus dias cinzentos, seu silêncio ensurdecedor, suas dúvidas. Te amo não pelo que me faz sentir, nem pelo que sei que sentes por mim. Te amo só por te amar, e ainda que não me amasse, ainda assim eu te amaria. Porque com a soma de prós e contras, idas e vindas, silêncios e discussões... Você é uma das melhores coisas que aconteceram na minha vida. Somos o que há de melhor, o que não da pra evitar e nem se pode escolher. (agora tu deve estar pensando... filha da puta cantou o que cantei) É meu amor... até nisso somos parecidos, embora pareça que em grande parte não. Enquanto escrevia-te esta carta, tocou uma canção, daquelas que parecem ditar um dos nossos momentos, nossas vidas. Não consegui evitar e acabei fazendo uma daquelas edições. Estou mandando ela junto com esta carta e espero que sinta ai ao ver, o que senti daqui ao fazer. Eu quero te ver, mas não ainda... Aceito o tempo que propôs, mas me espera, espera passar esse restinho de mágoa. Quanto a perdoar, não preciso dizer, basta o meu amo você miudinho e dai, conclua você. Sempre e pra sempre...

... Sua Pernoquinha.

Selou a carta com um beijo, se trocou e correu para enviá-la. Com sorte ele a receberia hoje mesmo.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Fim?


Não queria te dizer, mas definitivamente estou chateada com você. Na verdade, puta, muito puta! Pensei em te ligar, te mandar um sms, quase te adicionei em minha rede social outra vez. Droga!!! Você me faz perder o controle. Me faz te odiar de uma tal maneira, que chego a sentir todos os ossos do meu corpo doerem. Eu sei que o mês ainda não terminou, e até as 23:59:59 do dia 31 (merda, números ímpares demais), ainda será Agosto. Mas o dia 8 passou, e com ele a simbologia que pra mim, era de grande valia também. 08/08/2013 8 Anos. Foda-se... passou como outros tantos passaram. Como eu passei por você, como você tem passado por mim. É, a vida é mesmo assim. Engraçada, trágica, complicada demais. Quer saber? Não vou procurar mais por você, espero que continue a não querer me encontrar, não querer saber de mim. Eu nem ligo, pouco me importo. Eu não te enviarei esta carta, não mandarei mensagens, não vou te ligar. Porque esta é a última vez, que me permitirei falar pra/com/de você. Quando eu assinar, você não vai saber mais nada sobre mim. Acho que desta vez... definitivamente, chegamos ao fim.
Ass: Bell.B